segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Um coração pra dois.

- Meu amor, levante-se. Vamos, vamos, já é quase de tarde! - ele falou com a voz rouca e macia no meu ouvido, para me acordar já com um sorriso imenso no rosto. Mordeu minha orelha e sentou na cama esperando-me.
 Cocei os olhos pois o quarto aquela hora estava bem iluminado, por um sol másculo crescendo pelo vidro da janela e levando luz a todo o canto do quarto. Estalei os dedos, passei a mão pelo cabelo e me espriguicei enquanto ele me olhava. Sentei, e o puxei pra cima de mim, e então ele veio com seus lábios exaurindo sabor de menta, destribuiu carícias, mordidinhas por meu corpo. Pegou-me no colo para ir tomar café com ele.
- Eu te amo minha pequena, eu te amo, amo, eu te amo, mais do que tudo, lalala. - ele cantarolava desafinadamente enquanto me arrodeava na sala. Esbocei um sorriso enorme, tão feliz por ser dele.
Me colocou na cadeira, ajeitou-me enquanto aos risos eu o elogiava pela mesa tão bela.
- Obrigada anjo, por você eu faço isso todos os dias e muito mais.
 Ele conseguia o efeito devastador que me causava em todos os aspectos, sorrindo, falando ou pelo seu toque. Eu amava ser dele, amava a ideia dele ser meu. Tomamos o café, que estava delicioso com tudo o que eu gostava e ai fomos para o jardim.
- Ei mocinho, eu acho melhor você ficar longe dessa piscina, se não vou me sentir obrigada a retirá-lo do domicilio. Ordens são ordens, e estou aqui para cumpri-las. Se afaste por bem ou vou ter que usar de meus artificios. - falei em meio a caretas, num tom sério.
- Se quiser me retirar do domicilio, venha e me pegue. - falou em tom de deboche, com um sorriso de canto expresso na face.
Imediatamente eu corri em direçao a ele, que por sua vez ficou dando voltas ao redor da piscina e me fez desistir. Sentei com os pés na agua calma, deliciosa para aquele verão todo. Ele correu na minha direção e me deu um beijo, disse que minha pele era macia e me levantou. Tirou minha camisa e passou a mão pela renda da minha roupa intima. Tirei a camisa dele, e beijei suas costas com ossos salientes. Me pegou pela cintura, e empurrou-me na agua junto com seu corpo. E então continuamos o que a noite passada, - a da nossa lua de mel - nos proporcionou.

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