domingo, 23 de outubro de 2011

Psicologico protestante.

E descarregava as energias em sorrisos. Precisava praticar algum ato que a fizesse confortável perante todos. A raiva impregnada no sangue que fervia e subia, até o alto da garganta. Ela, para não cuspir de ódio travava o sangue na garganta e praticava o verbo sorrir. Exuberante, desfilava pelos corredores à procura de se descarregar. De mostrar pra eles que era capaz de enfrentar a obscuridade sem deixar-se ser derrubada por ela. As unhas cravadas na palma da mão para não interferir em suas emoções. Estancava suas feridas com um pano de ódio. Era insensível, e jamais se aproximava novamente de quem a fez mal. Pensava que se a pessoa já lhe tinha desagradado e a machucado uma vez, porque não viria a fazer de novo? Se afastava de tudo que a fazia sofrer. Sofria por se afastar. Irônico e passageiro. Ninguém nunca foi capaz de marcar sua vida tão lá no fundo que nenhum pano de rancor estancasse a ferida. Mas ela sabia que alguém iria chegar e a mudar. Enquanto as linhas do destino não se encontravam com seu ponto e inicio de paragrafo, ela vivia como sempre. Distante. Perdida. Se machucando para continuar.


Pelo menos ela continuava...

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Estava escrevendo uma comentário sobre os novos post os quais vc tinha postado e fiquei bravo porque tinha escrevido algo tão legal, ai atualizou a pagina sem querer e apagou tudo droga. Bom eu gostei de ler os post ótimo!!!

    Um abraço Drika. :)

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