domingo, 23 de outubro de 2011

Psicologico protestante.

E descarregava as energias em sorrisos. Precisava praticar algum ato que a fizesse confortável perante todos. A raiva impregnada no sangue que fervia e subia, até o alto da garganta. Ela, para não cuspir de ódio travava o sangue na garganta e praticava o verbo sorrir. Exuberante, desfilava pelos corredores à procura de se descarregar. De mostrar pra eles que era capaz de enfrentar a obscuridade sem deixar-se ser derrubada por ela. As unhas cravadas na palma da mão para não interferir em suas emoções. Estancava suas feridas com um pano de ódio. Era insensível, e jamais se aproximava novamente de quem a fez mal. Pensava que se a pessoa já lhe tinha desagradado e a machucado uma vez, porque não viria a fazer de novo? Se afastava de tudo que a fazia sofrer. Sofria por se afastar. Irônico e passageiro. Ninguém nunca foi capaz de marcar sua vida tão lá no fundo que nenhum pano de rancor estancasse a ferida. Mas ela sabia que alguém iria chegar e a mudar. Enquanto as linhas do destino não se encontravam com seu ponto e inicio de paragrafo, ela vivia como sempre. Distante. Perdida. Se machucando para continuar.


Pelo menos ela continuava...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Prágmatico.

Eu tenho medo de te ver fechando a porta das lembranças que me ligam a você e queimando as chaves da fechadura pra nunca mais abrir. Para as lembranças nunca mais escaparem. Receio que você ache que elas estão no lugar certo, ali, trancadas esperando uma tentativa pra voltar a respirar em suas veias e coração. Talvez ache melhor não ter resquicios de mim em sua vida. Talvez arranque todas as folhas dos cadernos que eu escrevi dedicatorias de amor com minha caligrafia horrenda. Talvez jogue fora aquela carta que eu lhe fiz visando te mostrar o quanto de você existe em mim. Talvez num dia de sol, quando sua vida ja estiver sido esvaziada do lixo 'eu' e quando as lembranças nao te atormentarem mais, tu "esqueça" o nosso anel de compromisso no meio fio de uma rua sem importância. Troque a senha do msn, me delete em todas as redes sociais e antes de apagar as mensagens junto com meu numero ainda com o nome 'amor' as leia de novo, só pra lembrar dos nossos momentos. Depois desses segundos de deja vu, pressione 'apagar tudo' sem dó. Talvez teus amigos te lembrem do meu nome, ou algum fale de como eu era simpática só pra te irritar. Talvez você coloque num saco de lixo todas as coisas que eu te dei, deixando o saco na parte de baixo do guarda roupa. Só espero que se isso acontecer, você tome cuidado com meu coração, ele pode te cortar com os estilhaços do que um dia fora um grande amor. E ai, ainda seja. Só que com mais ênfase na palavra dor e solidão como nunca. Lembre que eu prometi que nunca iria lhe deixar, que nunca iria parar de te amar. E tu sabe que quando eu prometo, eu cumpro até o ultimo dia de sanidade mental.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

"Eu te amo mais do que todos juntos podem te amar. Eu te amo mais que toda a extensão da galáctea, toda a extensão do universo. Eu te amo mais do que o infinito, mais do que a luz de um pra sempre. Eu te amo mais que toda a eternidade junta. Muito mais do que todas as coisas que um dia possa existir, muito mais do a mim mesma. Eu te amo mais do que uma pessoa pode amar a outra. E sinceramente? Eu não sei como isso pode ser possivel, só sei que eu amo mais do que consigo expressar-te por meio de palavras e frases mal feitas. E se tudo tem uma limitação, desculpa, mas meu amor por você é exceção à regra." Drika Danieli.  

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Um coração pra dois.

- Meu amor, levante-se. Vamos, vamos, já é quase de tarde! - ele falou com a voz rouca e macia no meu ouvido, para me acordar já com um sorriso imenso no rosto. Mordeu minha orelha e sentou na cama esperando-me.
 Cocei os olhos pois o quarto aquela hora estava bem iluminado, por um sol másculo crescendo pelo vidro da janela e levando luz a todo o canto do quarto. Estalei os dedos, passei a mão pelo cabelo e me espriguicei enquanto ele me olhava. Sentei, e o puxei pra cima de mim, e então ele veio com seus lábios exaurindo sabor de menta, destribuiu carícias, mordidinhas por meu corpo. Pegou-me no colo para ir tomar café com ele.
- Eu te amo minha pequena, eu te amo, amo, eu te amo, mais do que tudo, lalala. - ele cantarolava desafinadamente enquanto me arrodeava na sala. Esbocei um sorriso enorme, tão feliz por ser dele.
Me colocou na cadeira, ajeitou-me enquanto aos risos eu o elogiava pela mesa tão bela.
- Obrigada anjo, por você eu faço isso todos os dias e muito mais.
 Ele conseguia o efeito devastador que me causava em todos os aspectos, sorrindo, falando ou pelo seu toque. Eu amava ser dele, amava a ideia dele ser meu. Tomamos o café, que estava delicioso com tudo o que eu gostava e ai fomos para o jardim.
- Ei mocinho, eu acho melhor você ficar longe dessa piscina, se não vou me sentir obrigada a retirá-lo do domicilio. Ordens são ordens, e estou aqui para cumpri-las. Se afaste por bem ou vou ter que usar de meus artificios. - falei em meio a caretas, num tom sério.
- Se quiser me retirar do domicilio, venha e me pegue. - falou em tom de deboche, com um sorriso de canto expresso na face.
Imediatamente eu corri em direçao a ele, que por sua vez ficou dando voltas ao redor da piscina e me fez desistir. Sentei com os pés na agua calma, deliciosa para aquele verão todo. Ele correu na minha direção e me deu um beijo, disse que minha pele era macia e me levantou. Tirou minha camisa e passou a mão pela renda da minha roupa intima. Tirei a camisa dele, e beijei suas costas com ossos salientes. Me pegou pela cintura, e empurrou-me na agua junto com seu corpo. E então continuamos o que a noite passada, - a da nossa lua de mel - nos proporcionou.