domingo, 22 de abril de 2012

Incoerente tipo esse titulo.

Olhou pra fora depois de tantas horas em sono profundo, não tinha a minima noção de tempo e muito menos de clima. Só acordou, assim sem mais, perdida, doída. O sol fazia arder seus olhos e depois da primeira golpeada de ar nos pulmões atônitos a dor a invadiu. Estava prestes a cair novamente dentro do seu abismo interior que a dilacerava de dentro para fora, queimava como fogo, ardia, incomodava. Por dias podia até jurar que era capaz de quebrar seus ossos por tamanha força. Não conseguia controlar e de repente aquilo tudo explodia, da forma mais sombria que pudesse imaginar. Infiltrava-se em seu sangue, era veneno puro, latejava. A saboreava aos poucos fazendo aumentar a dor, fazendo-a querer morrer. Era mais facil. A dor batia muito bem, como um grande lutador e ela, bem, tentava aprender alguns golpes para amenizar tudo. As vezes obtia sucesso, passageiro é claro e em outras apanhava ainda mais, até chegar num numero negativo. E tornava a dormir, pois era assim que seus monstros interiores não a perseguiam.